quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

RIOT, o novo espião social da internet


O caráter político do aparato sobressai já no nome: ele chama-se RIOT — revolta, motim, ou manifestação, em inglês. Trata-se de um software com enorme capacidade de obter informações sobre pessoas; identificar seus atos e comportamentos; prever suas ações futuras. Desenvolvido pela Raytheon, a quinta maior empresa privada de serviços militares do mundo, colhe e cruza informações a partir das redes sociais — em especial Facebook, Twitter, Instagram e Fourquare. Segundo seus criadores, é capaz de analisar “trilhões de entidades” — indivíduos, grupos, comunidades, organizações — no ciberespaço. Foi apresentado em abril de 2012 ao governo norte-americano, numa conferência nacional sobre “inovações secretas e reservadas”. É um dos sinais de que a internet permanece como um espaço em permanente disputa. Ela multiplica a potência das ações libertadoras, antiautoritárias e pós-capitalistas; mas pode ser utilizada para estabelecer controle social opressivo e high-tech.


A existência do RIOT — acrôniomo de Rapid Information Overlay Technology, ou “tecnologia de informação rápida sobreposta” – foi tornada pública em 10 de fevereiro (domingo de Carnaval), graças ao jornalista free-lancer Ryan Gallagher, que mantém um blog sobre cibervigilância. Ele teve acesso a um vídeo (veja abaixo) de apresentação do sistema e publicou, no The Guardian londrino, matéria a respeito. As revelações são chocantes.

A tela de abertura do programa é semelhante à do Google. Ao digitar na janela de buscas o nome de uma pessoa — no exemplo do vídeo, Nick, um funcionário da Raytheon — chega-se rapidamente a um panorama de sua vida. Com alguns cliques, obtém-se listas de seus amigos, relações de sites e redes sociais que utiliza, notícias sobre suas ações nestes espaços. Com auxílio do Facebook e do Foursquare, passa-se a dados físicos: por exemplo, os dez lugares que cada indivíduo visita mais frequentemente, inclusive com latitude e longitude exatas.

E torna-se possível prever as ações futuras da pessoa vigiada. É o próprio locutor do vídeo quem afirma: “Agora, vamos tentar prever o Nick ele fará no futuro”. Como o funcionário da Raytheon, vai regularmente a uma academia às 6 da manhã, uma vez por semana (e registra tudo no Foursquare…), “se alguma vez você quiser tentar agarrá-lo, ou talvez agarrar seu laptop, basta encontrá-lo na academia às 6″.

O RIOT não é uma novidade absoluta. As agências de espionagem, conta Ryan Gallagher, têm agido rapidamente para monitorar de modo cada vez mais invasivo a internet. Em fevereiro de 2012, o FBI lançou um “pedido de informações”, dirigido à indústria de novas tecnologias, solicitando precisamente sistemas para monitorar  cidadãos nas redes sociais. Em outubro último, o próprio Ryan Gallagher revelou o amplo esforço das agências de inteligência britânicas por estabelecer as mesmas formas de vigilância.

Mas, por ser muito mais que um simples projeto, o RIOT parece ter demonstrado materialmente que a ameaça é real e profundamente perturbadora. As reações já começaram. Nos EUA, Ginger McCall, advogado e ativista da organização Centro de Informação para Privacidade Eletrônica, advertiu que as redes sociais não são transparentes sobre que informações são compartilhadas e por quem. “Os usuários postam informações pensando que serão vistas apenas por seus amigos, mas elas podem estar sendo monitoradas por agentes do Estado”.

Já James Ball, um jornalista que trabalha para o Wikileaks e colabora com o Guardian, escreveu, neste mesmo jornal, artigo em que sugere: as sociedades precisam — e podem — lutar até estabelecer restrições legais a este tipo de espionagem. Ele sustenta: “a vigilância está se tornando mais barata e mais fácil a cada dia, o que torna irresistível fazer uso dela — para quem tem boas ou más intenções”. E conclui: “sem salvaguardas, a mudança de cultura será irreversível. Deixar de lutar por elas será submissão”

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Microsoft anuncia data para o fim do Hotmail

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A Microsoft anunciou ontem que o período de testes do Outlook.com chegou ao fim. Com isso, acaba também o futuro do Hotmail, pois os clientes do serviço antigo de e-mail da companhia serão movidos para o novo formato.

Na metade do ano, quem tem conta no Hotmail passará por uma migração automática para a nova experiência, mas mantendo as informações antigas, incluindo senha, mensagens, pastas, contatos, regras, respostas automáticas etc.

O usuário ainda poderá escolher se fica com o endereço @hotmail.com, ao invés do @outlook.com. "Nunca faremos você mudar", garante David Law, diretor de gerenciamento de produtos do Outlook.com.

Mas nada foi dito quando à duplicidade: quando a Microsoft lançou o Outlook.com, muita gente que tentou mudar para a nova plataforma se surpreendeu ao perceber que o endereço usado no Hotmail já havia sido tomado por outro internauta. Se todos resolverem ir de um serviço para o outro, não se sabe como isso será resolvido.

Mais de 60 milhões de pessoas entraram na fase beta, mandando sugestões sobre o que poderia ser melhorado no Outlook.com. Tudo foi analisado pela empresa e parte foi usada para melhorar o produto.

Embora a atualização automática esteja programada, os interessados já podem acessar o serviço. Em agosto passado, quando o produto foi apresentado, o Olhar Digital fez um review com as principais novidades. Abaixo você confere comercial lançados sobre o Outlook.com.

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Google + já tem mais usuários que Twitter e Youtube

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A guerra pelo mercado das redes sociais segue aberta e cada uma vai tomando posição, evidentemente as modas provocam que o que antes se utilizava muito perca vigência ou inclusive ao revés. Evidentemente dependendo da quem lhe perguntemos sobre uma rede social nos dirá diferentes nomes mas os que mais soam nos meios de comunicação são Facebook e Twitter (evidentemente Youtube também se menciona, mais muitos usuários não o consideram uma rede social).
Pois bem, segundo nos contam em Techspot (via um estudo de Trendstream), Facebook segue sendo a rede social mais usada, com 693 milhões de contas ativas, seguida de Google+ com 343 milhões de usuários ativos. Assim, a rede social de Google+ teria superado a Youtube e  Twitter, que rondam os 300 milhões de usuários.
2013 01 27 image 1 Google + já tem mais usuários que Twitter e Youtube
Evidentemente tudo dependerá de cada país, idade e, sobretudo, como se contabilizam os números de contas ativas, mas a notícia parece ser muito boa para Google.

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Legos tatuados


Para demonstrar a qualidade da série de canetas Pilot Extrafine, a agência de publicidade Grey Agency, de Barcelona, resolveu tatuar bonecos de Lego com tattoos bastante detalhadas e minúsculas.
As canetas possuem bicos com 0.25mm, o que torna possível as ilustrações pequenas e detalhadas, mas com a ajuda de uma lupa, eu imagino... não é possível!





Angry Birds na vida real.




É impossível não falar dessas simpáticas criaturas que já dominaram o mundo.
Após falar do incrível Parque temático na Finlândia, dar dicas de cores Pantone de cada personagem, deixar vocês ansiosos com a chegada dessas criaturinhas no cinema, agora venho mostrar a incrível criação do artista digital Mohamed Raoof.
Sua série Natural Angrybirds consiste em um incrível trabalho de retouching que dá vida aos “pássaros furiosos”. Veja alguns exemplos, aprecie, e se lembre que, por incrível que pareça, são apenas pinturas.
O trabalho completo do artista pode ser visto no DeviantART.
Egg bomber
Ice breaker
Boomerang
Bomber
Baloon bird
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Via: Cutedrop

McDonalds lança novas embalagens com QR Code

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Pensando em cada vez num mundo mais digital, a gigante McDonalds redesenhou sua embalagem global para 2013. Projetada para interagir com os clientes, a embalagem traz códigos em QR Code com informações nutricionais sobre os alimentos que estão comendo. Traduzida em 18 idiomas diferentes, A embalagem foi lançada nos EUA em janeiro de 2013 e será distribuida em todo o mundo até o final de agosto.
Via: Criatives